terça-feira, 25 de maio de 2010

Felipão admite vontade de voltar ao Palmeiras, mas "no futuro"

O sonho da diretoria e torcida palmeirense pode, sim, se concretizar. Mas não tão cedo. No último domingo, o técnico e ídolo alviverde Luiz Felipe Scolari falou sobre seu possível retorno ao Brasil, contou que foi procurado por outro grande clube do país e descartou algum acordo na Europa. Porém, ressaltou que não tomará nenhuma decisão até o mês de julho.

- A torcida do Palmeiras poderá ter esperanças, mas no futuro. Fico feliz sim, e vejo uma possibilidade de voltar ao Brasil no futuro e trabalhar no Palmeiras. Tenho lá um grupo de amigos, um carinho muito grande pela torcida. É um clube que ficou muito marcado para mim. Mas tudo isso no futuro. A única sequência certa agora é a ida no início do mês para Portugal. E depois uma decisão para que lado seguir – disse o treinador, em entrevista à Rádio Eldorado.

Felipão explicou ainda que já chegou a um último acordo com o Bunyodkor, do Uzbequistão, de forma amigável. Após sair do clube, o técnico vai para Portugal, onde seu filho pretende iniciar uma faculdade, e depois decidirá seu próximo passo profissional.

- Na metade do mês (de julho) eu decido se volto a trabalhar em algum lugar até o final do ano, ou se permaneço em Portugal, ou mesmo no Brasil, fazendo algo não só de trabalho, mas também com descanso – continuou.

Outro interessado, mas fora da Europa

Felipão confirmou que o Palmeiras o procurou, mas optou por manter em segredo o outro clube que tenta repatriá-lo.

- Fui procurado por dois grandes clubes brasileiros. Respondo dessa forma porque não quero enganar ninguém, para preservar um lugar para o qual eu posso não ir. Não posso falar o segundo clube. Não posso colocar em confusão essa possibilidade de em janeiro estar em outro lugar – afirmou.

Para aumentar as esperanças dos palmeirenses, o treinador garantiu que não foi procurado por nenhum clube europeu, e nem pretende voltar a comandar alguma equipe do Velho Mundo no momento.

- Não tenho nenhum entendimento com clube algum da Europa. Até porque ainda tenho contrato com o Bunyodkor, ainda estou decidindo uma situação financeira pendente. Só depois terei uma ideia total do que fazer, para onde vou me dirigir. Jamais faria um contrato de quatro ou cinco meses com qualquer clube europeu, até porque não é da cultura deles – concluiu.
Fonte: globoesporte.com

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